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Resenha: A menina que roubava livros





Hoje vamos começar com mais uma tag no blog, #resenha. Para quem não sabe, resenha é o resumo critico sobre alguma coisa. Como adoro ler vou fazer a resenha de alguns livros que já li e que ainda vou ler. Vou começar com o livro do Markus Zusak, A menina que roubava livros.


Nesse livro conheci a história de Liesel. Tudo começa a ser narrado pela morte no ano de 1932, Liesel está com a sua mãe e seu irmão em um trem indo ao encontro do Hubermann's, em Munique, para serem adotados pela famíliaNo meio do caminho da viagem de trem o irmão de Liesel falece, sendo enterrado em um lugar qualquer. Apesar da tristeza que invade a menina, ali, no cemitério, ocorreu seu primeiro roubo, O Manual de Coveiro. Ninguém viu. Só a morte.
Ela chegou, mesmo sem entender direito o motivo, ao seu destino, Rua Himmel, e lá foi entregue a Hans e Rosa Hubermman, que seriam a partir daí seus novos pais.
No início foi muito difícil para Liesel, sonhava toda noite com a morte de seu irmão, mas as poucos o carinho de pai adotivo foi ajudando-a. Hans é aquele personagem que vai te ganhando aos poucos, por sua alma boa e principalmente, pelo amor  que sente por Liesel e pelo próximo. A mãe, Rosa, demorou mais para conquistar a menina, era mais bruta, nas palavras e na forma como se comportava com Liesel e também com seu marido. A batia e a xingava diariamente. Mas, com o tempo, Liesel foi percebendo que ela também podia ser uma pessoa boa, e que era o jeito dela demonstrar isso. E de alguma forma a menina também sabia que Rosa se importava com ela, e houve situações em que pode comprovar isso.
Liesel chegou na rua Himmel sem saber ler, quem a ensinou a ler foi Hans ao encontrar o manual do coveiro embaixo da cama de sua cama.
Outros personagem marcante na história são Rudy e Max, Rudy morava na casa do lado e que acaba virando melhor amigo de Liesel e companheiro de roubo. O menino se apaixona por ela e sempre que pode pede um beijo, todos os pedidos foram recusados. Max entra na vida de Liesel quando ela já percebe com maior clareza o que era a Alemanha de Hittler e o poder que tinham as palavras. Ele era judeu, e por uma promessa do passado feita por Hans a alguém que salvou sua vida, é acolhido pela família, se refugiando no porão da casa, apesar de toda ameaça que o cumprimento dessa promessa representava. Max e Liesel se tornam verdadeiros e grandes amigos.
Depois que Max ser obrigado a ir embora Liesel começa a escrever sua própria história no porão de sua casa, e isso a salva da destruição imprevista da Rua Himmel.
Confesso que no início não me interessei muito pelo livro, mas depois de algumas paginas nao tinha vontade de parar de ler. Recomendo muitíssimo! 

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